sábado, 27 de agosto de 2016

Quem lê mais, vive mais.

Quem lê mais vive mais. E basta meia hora por dia



Resultado de imagem para imagem quem lê vive mil vidas
Seus amigos reclamam quando você deixa de encontrar com eles para ficar em casa lendo? Não fique triste, leitor: uma pesquisa de Yale revela que o hábito de ler mais está ligado a uma longevidade maior - ou seja, seus livros queridos não só são divertidos: eles te fazem viver mais.
O estudo, chamado Um capítulo por dia, foi realizado nos EUA, ao longo de 12 anos - e analisou a relação entre a longevidade e os hábitos de leitura de 3.635 pessoas com mais de 50 anos. Essa mesma turma também estava participando de uma outra pesquisa maior, a Health and Retirement Study, que tem investigado, desde 1990, a saúde de americanos que passam dos 50 anos.
LEIA: Por que ler dá sono?
Em Um capítulo por dia, os pesquisadores dividiram as 3.635 pessoas em três grupos: os "não leitores" (quem não tinha o hábito de ler), os "leitores" (que liam por até três horas e meia na semana) e os "super leitores" (quem lia mais de três horas e meia por semana). Para definir os grupos, os participantes responderam a algumas perguntas simples sobre quanto tempo passavam lendo livros, revistas e jornais por semana.
Aí, 12 anos depois, os cientistas compararam esses hábitos aos dados de saúde do Health and Retirement Study, e descobriram o seguinte: os não leitores haviam morrido mais cedo do que os leitores, e bem mais cedo do que os super leitores.
Quem lia até 3h30 por semana, segundo o estudo, tinha 17% menos chances de morrer antes dos 62 anos do que quem não lia nada - e quem fazia parte do grupo dos super leitores tinha 23% menos chances de bater as botas antes dos 62. Além disso, esse resultado foi geral - não tinha a ver com gênero, classe social, problemas psicológicos nem nível de educação.
LEIA: Como fazer leitura dinâmica
Fazendo as contas, dá para ver que não precisa de muito trabalho para ser um super leitor: um pouco mais de meia hora de leitura por dia já é o suficiente para fazer parrte desse grupo. Mas tem um truque aí: não adianta ler qualquer coisa, porque a mágica só funciona com livros - quando os cientistas compararam o tempo de vida das pessoas que liam apenas jornais e revistas, mesmo que fosse muita leitura, a longevidade não era tão grande quanto a dos super leitores de livros.
Então sai já dessa tela!
Fonte: http://super.abril.com.br/comportamento/quem-le-mais-vive-mais-e-basta-meia-hora-por-dia

domingo, 20 de março de 2016

7 Perguntas para medir a competência emocional

São Paulo - Inteligência emocional é um recurso fundamental para ser contratado e promovido em qualquer área ou nível hierárquico.
Uma pesquisa da consultoria TalentSmart mostrou que o QE (Quociente Emocional) de um profissional pode ser até mais importante para seu sucesso do que o celebrado QI (Quociente de Inteligência).
Segundo o estudo, cerca de 90% dos funcionários mais bem avaliados pelas empresas têm uma boa gestão de suas emoções. Apenas 20% daqueles com desempenho insatisfatório são dotados de tal característica.
Mas como saber se você tem um nível satisfatório de inteligência emocional - ou se ainda precisa investir mais no desenvolvimento dessa competência?
Para Harvey Deutschendorf, especialista em inteligência emocional e autor do livro “The Other Kind Of Smart” (Amacon, 2009), o desafio de medir essa competência é considerável.
Não à toa, diz ele, muitos recrutadores fracassam ao tentar avaliar qualidades como autoconsciência, autocontrole e empatia em candidatos a vagas de emprego.
“Muitos [headhunters] recorrem a seus instintos ou impressões subjetivas”, escreve Deutschendorf em artigo para o site da revista Fast Company. “Qualquer pessoa esperta já aprendeu a parecer inteligente do ponto de vista emocional numa entrevista, mesmo que não o seja realmente”.
Para ajudar profissionais de RH e candidatos, o especialista propõe 7 perguntas decisivas para medir essa competência num processo seletivo. O questionário não esgota as possibilidades de avaliação e pode ser adaptado. Confira a seguir:
1. O que mais incomoda você nas outras pessoas?
Deutschendorf sugere que a pergunta seja direcionada para o ambiente profissional, isto é, que o candidato fale sobre chefes, subordinados ou colegas de trabalho que o irritavam em seu emprego anterior.
A resposta contará muito sobre como você percebe e julga o comportamento das outras pessoas. Ao descrever como tentou conviver de forma pacífica com quem o incomoda, você ainda dará pistas sobre como entende o efeito do seu próprio comportamento sobre os demais.
2. Como foi um dia na sua vida em que tudo deu errado?
Não basta responder com um longo relato de um jornada difícil. É preciso falar sobre o impacto dos acontecimentos sobre as suas emoções e, sobretudo, como você lidou com o caos e a frustração.
Você se martirizou por causa dos problemas e culpou os outros? Ou você se concentrou em procurar soluções? O objetivo desta pergunta é avaliar os mecanismos de resiliência do candidato, isto é, seu jogo de cintura diante de situações incertas e imprevisíveis.
3. Pense num colega de trabalho que virou seu amigo. Por que vocês se dão tão bem?
Quem nunca ouviu o ditado “Diz-me com quem andas e te direi quem és”? De fato, os relacionamentos interpessoais que construímos dizem muito sobre nossa forma de ser. Mas também há muita informação por trás da nossa própria percepção dessas relações.
Ao fazer essa pergunta, o recrutador pode identificar como o candidato se enxerga e o que valoriza nas outras pessoas. Quem descreve um relacionamento baseado no bom humor - a não ser que ele seja sarcástico ou agressivo - ganha pontos na visão de Deutschendorf.
4. O que você poderia ensinar às outras pessoas?
Sim, esta pergunta é bastante vaga e aberta. Mas justamente por isso ela pode suscitar reações tão reveladoras. O headhunter deve prestar atenção aos detalhes: como a pessoa usa expressões faciais, tom de voz e linguagem corporal para transmitir uma ideia ou conceito?
“Um candidato inteligente emocional assumirá a responsabilidade de se fazer compreender”, escreve o especialista no site da Fast Company. “A oportunidade de compartilhar seu conhecimento é empolgante para ele, não o induz ao estresse e exige habilidades de comunicação que esta pessoa adora exercitar”.
5. Pense numa pessoa que você admira. Por que ela é digna do seu respeito?
A ideia aqui é identificar os seus modelos de comportamento. O objeto do seu fascínio é uma pessoa extrovertida ou reservada? Trata-se de alguém com pensamento estratégico ou movido por suas intuições?
Não há resposta certa ou errada. Em alguns casos, o candidato falará sobre alguém com quem ele se identifica pessoalmente; em outros, mencionará uma pessoa que possui exatamente as características que lhe faltam. A resposta será ainda mais rica se incluir o que o entrevistado acha que tem em comum com a pessoa de que gosta - e também quais defeitos enxerga nela, apesar de sua admiração.
6. Do que você sente mais orgulho em sua vida? Por quê?
Esta questão permite avaliar a imagem que você faz de si mesmo, e também a importância que atribui ao julgamento alheio para o seu bem-estar.
Deutschendorf chama a atenção para um detalhe especialmente sintomático: o candidato dá crédito a outras pessoas pelas suas realizações ou descreve a si mesmo como um "herói" autossuficiente? Às vezes as conquistas são realmente individuais, afirma ele, mas pessoas com inteligência emocional não ignoram a importância do apoio de familiares, amigos e colegas para seu sucesso.
7. Se tivesse a sua própria empresa, que tipo de pessoa contrataria e por quê?
A pergunta permite avaliar as qualidades que você valoriza em outros profissionais, bem como a sua própria forma de se relacionar em equipe.
Variáveis ligadas à inteligência emocional poderão ser medidas no modo como o profissional descreve seus métodos favoritos de trabalho em grupo, os tipos de personalidade que mais o atraem e seu estilo de liderança, diz Deutschendorf.
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/estas-7-perguntas-podem-medir-a-sua-inteligencia-emocional


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Os 50 erros de português mais comuns no mundo do trabalho

Os 50 erros de português mais comuns no mundo do trabalho

lapis-apagando
Borracha: deficiência na educação de base do brasileiro leva à recorrência de erros de português no mundo do trabalho
São Paulo - Certas competências são obrigatórias para profissionais de qualquer área. O domínio do português é uma delas.
Ainda assim, infrações à norma culta da língua são uma constante no mundo corporativo - e em qualquer nível hierárquico.
A alta frequência de erros reflete problemas na educação de base do brasileiro, segundo Rosângela Cremaschi, professora de comunicação escrita na Faap e consultora na RC7.
"No nosso país, geralmente não é preciso estudar muito para passar de ano", explica. "Por isso, a maioria não se aprofunda no próprio idioma e ingressa no mercado de trabalho com muitas dúvidas sobre o assunto".
Além de deficiências na formação básica, a falta de familiaridade com a escrita também contribui para o problema.
Segundo a professora, quem lê pouco - e escreve de forma mecânica - está mais suscetível a "atropelar" alguns preceitos básicos da língua.
Veja a seguir os 50 erros de português mais comuns no mundo do trabalho de acordo com Rosângela. As informações foram retiradas da obra "Livro de anotações com 101 dicas de português" (Editora Hunter Books, 2014), de autoria da professora:

1- Anexo / Anexa

Errado: Seguem anexo os documentos solicitados.
Certo: Seguem anexos os documentos solicitados.
Por quê? Anexo é adjetivo e deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Obs: Muitos gramáticos condenam a locução “em anexo”; portanto, dê preferência à forma sem a preposição.

2- “Em vez de” / “ao invés de”

Errado: Ao invés de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Certo:
Em vez de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Por quê? Em vez de é usado como substituição. Ao invés de é usado como oposição. Ex: Subimos, ao invés de descer.

3- “Esquecer” / “Esquecer-se de”

Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo:
Há duas formas: Eu me esqueci da reunião. ou Eu esqueci a reunião.
Por quê?
O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).

4-“Faz” / “Fazem”

Errado: Fazem dois meses que trabalho nesta empresa.
Certo:
Faz dois meses que trabalho nesta empresa.
Por quê?
No sentido de tempo decorrido, o verbo “fazer” é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Em outros sentidos, concorda com o sujeito. Ex: Eles fizeram um bom trabalho.

5- “Ao encontro de" / “De encontro a”

Errado: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio de encontro ao que desejavam.
Certo: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio ao encontro do que desejavam.
Por quê? “Ao encontro de” dá ideia de harmonia e “De encontro a” dá ideia de oposição. No exemplo acima, os diretores só podem ficar satisfeitos se a atitude vier ao encontro do que desejam.

6- A par / ao par

Errado: Ele já está ao par do ocorrido.
Certo: Ele já está a par do ocorrido.
Por quê? No sentido de estar ciente, o correto é “a par”. Use “ao par” somente para equivalência cambial. Ex: “Há muito tempo, o dólar e o real estiveram quase ao par.”

7- “Quite” / “quites”

Errado: O contribuinte está quites com a Receita Federal.
Certo:
O contribuinte está quite com a Receita Federal.
Por quê?
“Quite” deve concordar com o substantivo a que se refere.

8- “Media” / “Medeia”

Errado: Ele sempre media os debates.
Certo:
Ele sempre medeia os debates.
Por quê?
Há quatro verbos irregulares com final –iar: mediar, ansiar, incendiar e odiar. Todos se conjugam como “odiar”: medeio, anseio, incendeio e odeio.

9- “Através” / “por meio”

Errado: Os senadores sugerem que, através de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Certo:
Os senadores sugerem que, por meio de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Por quê?
Por meio significa “por intermédio”. Através de, por outro lado, expressa a ideia de atravessar. Ex: Olhava através da janela.

10- “Ao meu ver” / “A meu ver”

Errado: Ao meu ver, o evento foi um sucesso.
Certo: 
A meu ver, o evento foi um sucesso.
Por quê?
 “Ao meu ver” não existe.

11- “A princípio” / “Em princípio” 

Errado: Achamos, em princípio, que ele estava falando a verdade. 
Certo:
Achamos, a princípio, que ele estava falando a verdade. 
Por quê?
A princípio equivale a “no início”. Em princípio significa “em tese”. Ex: Em princípio, todo homem é igual perante a lei.

12- “Senão” / “Se não”

Errado: Nada fazia se não reclamar.
Certo: 
Nada fazia senão reclamar.
Por quê?
 Senão significa “a não ser”, “caso contrário”. Se não é usado nas orações subordinadas condicionais. Ex: Se não chover, poderemos sair.

13- “Onde” / “Aonde”

Errado: Aonde coloquei minhas chaves?
Certo: 
Onde coloquei minhas chaves?
Por quê? 
Onde se refere a um lugar em que alguém ou alguma coisa está. Indica permanência. Aonde se refere ao lugar para onde alguém ou alguma coisa vai. Indica movimento. Ex: Ainda não sabemos aonde iremos.

14- “Visar” / “Visar a”

Errado: Ele visava o cargo de gerente.
Certo:
Ele visava ao cargo de gerente.
Por quê?
O verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição a.
Obs: Quando anteceder um verbo, dispensa-se a preposição “a”. Ex: Elas visavam viajar para o exterior.

15- "A" / "há"

Errado: Atuo no setor de controladoria a 15 anos.
Certo:
Atuo no setor de controladoria há 15 anos.
Por quê?
Para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver. O “a”, como expressão de tempo, é usado para indicar futuro ou distância. Exs: Falarei com o diretor daqui a cinco dias. Ele mora a duas horas do escritório.

16- “Aceita-se” / “Aceitam-se”

Errado: Aceita-se encomendas para festas.
Certo:
Aceitam-se encomendas para festas.
Por quê?
A presença da partícula apassivadora “se” exige que o verbo transitivo direto concorde com o sujeito.

17- “Precisa-se” / “Precisam-se”

Errado: Precisam-se de estagiários.
Certo:
Precisa-se de estagiários.
Por quê?
Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular.

18- “Há dois anos” / “Há dois anos atrás”

Errado: Há dois anos atrás, iniciei meu mestrado.
Certo:
Há duas formas corretas: “Há dois anos, iniciei meu mestrado” ou “Dois anos atrás, iniciei meu mestrado.”
Por quê?
É redundante dizer “Há dois anos atrás”.

19- “Implicar” / “Implicar com” / “Implicar em”

Errado: O acidente implicou em várias vítimas.
Certo:
O acidente implicou várias vítimas.
Por quê?
No sentido de acarretar, o verbo implicar não admite preposição. No sentido de ter implicância, a preposição exigida é com. Quando se refere a comprometimento, deve-se usar a preposição em. Exs: Ele sempre implicava com os filhos. Ela implicou-se nos estudos e passou no concurso.

20- “Retificar” / “Ratificar”

Errado: Estávamos corretos. Os fatos retificaram nossas previsões.
Certo:
Estávamos corretos. Os fatos ratificaram nossas previsões.
Por quê?
Ratificar significa confirmar, comprovar. Retificar refere-se ao ato de corrigir, emendar. Ex: Vou retificar os dados da empresa.

21- “Somos” / “Somos em”

Errado: Somos em cinco auditores na empresa.
Certo:
Somos cinco auditores na empresa.
Por quê?
Não se deve empregar a preposição “em” nessa expressão.

22- “Entre eu e você” / “Entre mim e você”

Errado: Não há nada entre eu e você, só amizade.
Certo: 
Não há nada entre mim e você, só amizade.
Por quê? 
Eu é pronome pessoal do caso reto e só pode ser usado na função de sujeito, ou seja, antes de um verbo no infinitivo, como no caso: “Não há nada entre eu pagar e você usufruir também.”

23- “A fim” / “Afim”

Errado: Nós viemos afim de discutir o projeto. 
Certo:
Nós viemos a fim de discutir o projeto. 
Por quê?
A locução a fim de indica ideia de finalidade. Afim é um adjetivo e significa semelhança. Ex: Eles têm ideias afins.

24- “Despercebido” / “Desapercebido”

Errado: As mudanças passaram desapercebidas.
Certo:
As mudanças passaram despercebidas.
Por quê?
Despercebido significa sem atenção. Desapercebido significa desprovido, desprevenido. Ex: Ele estava totalmente desapercebido de dinheiro.

25- “Tem” / “Têm”

Errado: Eles tem feito o que podem nesta empresa.
Certo:
Eles têm feito o que podem nesta empresa.
Por quê?
Tem refere-se à 3ª pessoa do singular do verbo “ter” no Presente do Indicativo. Têm refere-se ao mesmo tempo verbal, porém na 3ª pessoa do plural.

26- “Chegar em” / “Chegar a”

Errado: Os atletas chegaram em Curitiba na noite passada.
Certo:
Os atletas chegaram a Curitiba na noite passada.
Por quê?
Verbos de movimento exigem a preposição “a”.

27- “Prefiro... do que” / “Prefiro... a”

Errado: Prefiro carne branca do que carne vermelha.
Certo:
Prefiro carne branca a carne vermelha.
Por quê?
A regência do verbo preferir é a seguinte: “Preferir algo a alguma outra coisa.”

28- “De mais” / “demais”

Errado: Você trabalha de mais!
Certo: 
Você trabalha demais!
Por quê?
 Demais significa excessivamente; também pode significar “os outros”. De mais opõe-se a “de menos”. Ex: Alguns possuem regalias de mais; outros de menos.

29- “Fim de semana” / “final de semana”

Errado: Bom final de semana!
Certo: 
Bom fim de semana!
Por quê?
 Fim é o contrário de início. Final é o contrário de inicial. Portanto: fim de semana; fim de jogo; parte final.

30- “Existe” / “Existem”

Errado: Existe muitos problemas nesta empresa.
Certo:
Existem muitos problemas nesta empresa.
Por quê?
O verbo existir admite plural, diferentemente do verbo haver, que é impessoal.

31- “Assistir o” / “Assistir ao”

Errado: Ele assistiu o filme “A teoria do nada”.
Certo: Ele assistiu ao filme “A teoria do nada”.
Por quê? O verbo assistir, no sentido de ver, exige a preposição “a”.

32- “Responder o” / “Responde ao”

Errado: Ele não respondeu o meu e-mail.
Certo:
Ele não respondeu ao meu e-mail.
Por quê?
A regência do verbo responder, no sentido de dar a resposta a alguém, é sempre indireta, ou seja, exige a preposição “a”.

33- “Tão pouco” / “Tampouco”

Errado: Não compareceu ao trabalho, tão pouco justificou sua ausência.
Certo:
Não compareceu ao trabalho, tampouco justificou sua ausência.
Por quê?
Tampouco corresponde a “também não”, “nem sequer”. Tão pouco corresponde a “muito pouco”. Ex: Trabalhamos muito e ganhamos tão pouco”.

34- “A nível de” / “Em nível de”

Errado: A pesquisa será realizada a nível de direção.
Certo:
A pesquisa será realizada em nível de direção.
Por quê?
A expressão “Em nível de” deve ser usada quando se refere a “âmbito”. O uso de “a nível de” significa “à mesma altura”. Ex: Estava ao nível do mar.

35- “Chego” / “Chegado”

Errado: O candidato havia chego atrasado para a entrevista.
Certo: 
O candidato havia chegado atrasado para a entrevista.
Por quê?
 Embora alguns verbos tenham dupla forma de particípio (Exs: imprimido/impresso, frito/fritado, acendido/aceso), o único particípio do verbo chegar é chegado. Chego é 1ª pessoa do Presente do Indicativo. Ex: Eu sempre chego cedo.

36- “Meio” / “Meia”

Errado: Ela estava meia nervosa na reunião.
Certo:
Ela estava meio nervosa na reunião.
Por quê?
No sentido de “um pouco”, a palavra “meio” é invariável. Como numeral, concorda com o substantivo. Ex: Ele comeu meia maçã.

37- “Viagem” / “Viajem”

Errado: Espero que eles viagem amanhã.
Certo:
Espero que eles viajem amanhã.
Por quê?
Viajem é a flexão do verbo “viajar” no Presente do Subjuntivo e no Imperativo. Viagem é substantivo. Ex: Fiz uma linda viagem.

38- “Mal” / “Mau”

Errado: O jogador estava mau posicionado.
Certo: 
O jogador estava mal posicionado.
Por quê?
 Mal opõe-se a bem. Mau opõe-se a bom. Assim: mal-humorado, mal-intencionado, mal-estar, homem mau.

39- “Na medida em que” / “À medida que”

Errado: É melhor comprar à vista à medida em os juros estão altos.
Certo:
É melhor comprar à vista na medida em que os juros estão altos.
Por quê?
Na medida em que equivale a “porque”. À medida que estabelece relação de proporção. Ex: O nível dos jogos melhora à medida que o time fica entrosado.

40- “Para mim” / “Para eu” fazer

Errado: Era para mim fazer a apresentação, mas tive de me ausentar.
Certo:
Era para eu fazer a apresentação, mas tive de me ausentar.
Por quê?
“Para eu” deve ser usado quando se referir ao sujeito da frase e for seguido de um verbo no infinitivo.

41- “Mas” / “Mais” 

Errado: Gostaria de ter viajado, mais tive um imprevisto.
Certo:
Gostaria de ter viajado, mas tive um imprevisto.
Por quê?
Mas é conjunção adversativa e significa “porém”. Mais é advérbio de intensidade. Ex: Adicione mais açúcar se quiser.

42- “Perca” / “perda”

Errado: Há muita perca de tempo com banalidades.
Certo: 
Há muita perda de tempo com banalidades.
Por quê? 
Perca é verbo e perda é substantivo. Exs: Não perca as esperanças! Essa perda foi irreparável.

43- “Deu” / “Deram” tantas horas

Errado: Deu dez da noite e ele ainda não chegou.
Certo: 
Deram dez da noite e ele ainda não chegou.
Por quê?
 Os verbos dar, bater e soar concordam com as horas. Porém, se houver sujeito, deve-se fazer a concordância: “O sino bateu dez horas.”

44- “Traz” / “Trás”

Errado: Ele olhou para traz e viu o vulto.
Certo:
Ele olhou para trás e viu o vulto.
Por quê?
Trás significa parte posterior. Traz é a conjugação do verbo “trazer” na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo. Ex: Ela sempre traz os relatórios para a gerência.

45- “Namorar alguém” / “Namorar com alguém”

Errado: Maria namora com Paulo.
Certo:
Maria namora Paulo.
Por quê?
A regência do verbo namorar não admite preposição.

46- “Obrigado” / “Obrigada”

Errado: Muito obrigado! – disse a funcionária.
Certo:
Muito obrigada! – disse a funcionária.
Por quê?
Homens devem dizer "obrigado". Mulheres dizem "obrigada". A flexão também ocorre no plural: “Muito obrigadas! – disseram as garotas ao professor.”

47- “Menos” ou “Menas”

Errado: Os atendentes fizeram menas tarefas hoje.
Certo: 
Os atendentes fizeram menos tarefas hoje.
Por quê?
 “Menas” não existe. Mesmo referindo-se a palavras femininas, use sempre menos. Ex: Havia menos pessoas naquele departamento.

48- “Descriminar” / “Discriminar”

Errado: Os produtos estão descriminados na nota fiscal.
Certo:
Os produtos estão discriminados na nota fiscal.
Por quê?
Discriminar significa separar, diferenciar. Descriminar significa absolver, inocentar. Ex: O juiz descriminou o jovem acusado.

49- “Acerca de” / “a cerca de”

Errado: Estavam discutindo a cerca de política. 
Certo:
Estavam discutindo acerca de política.
Por quê?
Acerca de significa “a respeito de”. A cerca de indica aproximação. Ex: Eu trabalho a cerca de 5 km daqui.

50- “Meio-dia e meio” / “Meio-dia e meia”

Errado: Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meio.
Certo:
Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meia.
Por quê?
O correto é meio-dia e meia, pois o numeral fracionário concorda em gênero com a palavra hora.