domingo, 24 de março de 2013

20 Invenções e Avanços Tecnológicos da Renascença



PERSPECTIVA - Apenas durante o Renascimento é que pesquisadores começaram a se interessar por estudos relacionados à perspectiva gráfica. O arquiteto Leon Battista Alberti foi um dos pioneiros a fazer e conceituar representações tridimensionais em uma superfície plana.

CIRCULAÇÃO PULMONAR (1553) - Michael Servetus foi um cientista e médico do Renascimento que descreveu, pela primeira vez, que o sangue bombeado aos pulmões retorna rico em oxigênio para o coração. Os estudos foram amplamente criticados na época, e permaneceram desconhecidos até as dissecações feitas poer William Harvey.


MICROSCÓPIO (1683) - O cientista holandês Antoin van Leeuwenhoek não inventou o instrumento, mas o aperfeiçoou e realizou grandes descobertas para a biologia celular. Foi o primeiro estudioso a descrever fibras musculares e microorganismos, como bactérias e protozoários.

MOINHO DE VENTO (1589) - Durante o Renascimento, o engenheiro Agostino Ramelli tornou-se um grande pesquisador de equipamentos que facilitassem a prática da agricultura e distribuição de alimentos. Em seu livro 'The Diverse and Artifactitious Machines of Captain Agostino Ramelli', ele descreveu o funcionamento de moinhos de vento (que já eram rudimentarmente utilizados por produtores rurais)

IMPRENSA (1454) - O inventor alemão Johannes Gutemberg criou o tipo mecânico para impressão e revolucionou a Ciência. O primeiro livro impresso foi a Bíblia.

GEOMETRIA ANALÍTICA (1637) - Na obra 'Discurso do Método' de René Descartes, o cientista francês dedicou-se a descrever a Geometria. Para ele, o método matemático ofereceria bases para estudos em todos os campos do conhecimento.

CÉLULA (1665) - As células foram descobertas e nomeadas pelo cientista inglês Robert Hooke, que dedicou-se à observação microscópica.

TELAS - A superfície começou a ser usada para pinturas durante a Renascença. Anteriormente, os pintores usavam superfícies de madeira, que se desgastavam mais facilmente com o tempo.

FUNCIONAMENTO DO CORAÇÃO (1628) - O sistema circulatório foi descrito corretamente pela primeira vez pelo médico britânico William Harvey. O funcionamento do coração foi explicado em detalhes na obra 'De Motu Cordis'.

ESTUDOS DE ANATOMIA - Leonardo Da Vinci, mais célebre dos inventores da Renascença, prestou inúmeras contribuições à Ciência em vários campos do conhecimento. Uma das áreas mais exploradas pelo cientista foi a Anatomia. Da Vinci foi o primeiro a descrever alguns detalhes do corpo humano, como a posição do feto no ventre materno.


ÓRBITA DOS PLANETAS (1610) - O matemático e astrônomo alemão Johannes Kepler publicou três leis do movimento planetário. A mais conhecida delas é a que descreve uma rota elíptica da Terra em volta do Sol. Seu modelo foi criticado por ser Heliocêntrico.

LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL (1687) - Isaac Newton, físico inglês, descreveu a 'força fundamental de atração que age entre todos os objetos por causa de suas massas' na obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica.


HELIOCENTRISMO (1543) - A maior teoria do cientista Nicolau Copérnico foi publicada no livro De revolutionibus orbium coelestium. A obra foi importante para a mudança da visão geocêntrica do mundo. Copérnico postulou que a Terra gira em torno do Sol e não é o centro do universo, que existem movimentos de rotação e translação planetários e que a Terra está mais próxima do Sol do que das estrelas.


GLOBO TERRESTRE (1492) - Martim Behaim publicou o primeiro modelo da Terra em escala tridimensional, chamado de Globo Terrestre de Nürnberg. É importante ressaltar, no entanto, que a estrutura era bastante simplória, visto que nem mesmo a América havia sido explorada.


Mineralogia (1556) - O pesquisador Georgius Agricola, conhecido como o 'Pai da Mineralogia' escreveu o livro 'De Re Metallica'. A obra póstuma é um tratado sobre mineração e metalurgia que revolucionou a História.


LUNETA (1609) - Galileu Galilei, inspirado pelo fabricante de lentes, Hans Lippershey, criou a luneta. O instrumento foi usado para identificar e estudar vários corpos celestes, como as trajetórias de Vênus e Júpiter, as crateras lunares e as manchas solares.

ÓRBITA DOS COMETAS (1705) - Neste ano, o cientista Edmond Halley publicou a obra Synopsis Astronomia Cometicae, na qual descreve, pela primeira vez, os movimentos de cometas. O cometa Halley foi batizado em sua homenagem.


CARAVELA (1450) - Os portugueses inventaram esta embarcação no século XV, para ser usada nas Grandes Navegações. Graças à tecnologia, a América foi colonizada.

ESTUDOS DE PROBABILIDADE - Blaise Pascal foi um grande matemático da Renascença. Em 1654, ao lado do cientista Pierre Fermat, desenvolveu a Teoria das Probabilidades.

ATLAS DA ANATOMIA (1543) - Criado por Andreas Vesalius, médico belga, considerado o 'Pai da Anatomia Moderna'.Na obra, o escritor descreveu o corpo humano em detalhes.
fonte: http://super.abril.com.br/galerias-fotos/20-invencoes-avancos-tecnologicos-renascenca-695623.shtml#0











Estudo aponta cura do vírus HIV

Estudo francês aponta cura funcional do vírus HIV em 14 pacientes

Carolina Vilaverde 15 de março de 2013

Pouco tempo depois do anúncio da cura de um bebê contaminado com o vírus HIV nos Estados Unidos, um grupo de cientistas franceses afirma que 14 adultos HIV positivos também estão funcionalmente curados. Isso quer dizer que os pacientes ainda têm traços do HIV em seu sangue, mas em níveis tão baixos que não precisam de medicamentos para controlar a doença.
O professor Asier Sáez-Cirión, da unidade de regulação de infecções retrovirais do Instituto Pasteur, em Paris, analisou 70 pessoas com HIV. Elas foram tratadas com medicamentos anti-retrovirais a partir de 35 dias após a infecção – muito mais cedo do que as pessoas são tratadas geralmente.
Todos estes pacientes do experimento tiveram seu regime de medicamentos interrompido, por diversas razões. Quando isso aconteceu, a maior parte regrediu no tratamento. Mas 14 deles, que pararam com os anti-retrovirais depois de cerca de 3 anos, foram capazes de continuar sem os remédios e sem terem recaídas na doença.
Análises mostraram que as quatro mulheres e dez homens não fazem parte do 1% da população que é naturalmente resistente ao HIV. Os pesquisadores buscam entender agora quais fatores podem explicar o sucesso da intervenção rápida em apenas algumas pessoas.
Isso porque, assim como no caso do bebê anunciado no começo de março, o rápido diagnóstico e o tratamento logo após a infecção têm sido apontados como essenciais para a cura dos 14 pacientes. “Existem 3 benefícios no tratamento precoce. Ele limita o reservatório de HIV que pode persistir, limita a diversidade do vírus e preserva a resposta imune ao vírus que o mantém sob controle”, afirma Sáez-Cirión.
 fonte: http://super.abril.com.br/blogs/supernovas/

domingo, 3 de março de 2013

7 conflitos atuais causados por diferenças religiosas

Jessica Soares 8 de outubro de 2012
Colaboração para a SUPERINTERESSANTE
Depois da II Guerra Mundial, a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que colocava em pauta o “respeito universal e observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião”. O ideal foi reforçado em 1999, ano em que líderes budistas, protestantes, católicos, cristãos ortodoxos, judeus, muçulmanos e de várias outras religiões se reuniram para assinar o Apelo Espiritual de Genebra. O documento pedia aos líderes políticos e religiosos algo simples: a garantia de que a religião não fosse mais usada para justificar a violência.
Passados muitos anos e outras muitas tentativas de garantir a liberdade religiosa, grande parte dos conflitos que hoje acontecem no mundo ainda envolve crenças e doutrinas, que se misturam a uma complexa rede de fatores políticos, econômicos, raciais e étnicos. De “A a T”, conheça sete conflitos atuais que têm, entre suas motivações, a intolerância religiosa:
1. Afeganistão

Grupos em conflito: fundamentalistas radicais muçulmanos e não-muçulmanos
O Afeganistão é um campo de batalhas desde a época em que Alexandre, o Grande, passava por lá, em meados de 300 a.C. Atualmente, dois grupos disputam o poder no país, em um conflito que se desenrola há anos. De um lado está o Talibã, movimento fundamentalista islâmico que governou o país entre 1996 e 2001. Do outro lado está a Aliança do Norte, organização político-militar que une diversos grupos demográficos afegãos que buscam combater o Regime Talibã.
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, a Aliança do Norte passou a receber o apoio dos Estados Unidos, que invadiram o Afeganistão em busca do líder do Al-Qaeda, Osama Bin Laden, estabelecendo uma nova república no país. Em 2011, americanos e aliados comemoraram a captura e morte do líder do grupo fundamentalista islâmico responsável pelo ataque às Torres Gêmeas, mas isso não acalmou os conflitos internos no país, que continua sendo palco de constantes ataques talibãs.
2. Nigéria
Grupos em conflito: cristãos e muçulmanos
Não é apenas o rio Níger que divide o país africano: a população nigeriana, de aproximadamente 148 milhões de habitantes, está distribuída em mais de 250 grupos étnicos, que ocuparam diferentes porções do país ao longo dos anos, motivando constantes disputas territoriais. Divididos espacialmente e ideologicamente estão também os muçulmanos, que vivem no norte da Nigéria, e cristãos, que habitam as porções centro e sul. Desde 2002, conflitos religiosos têm se acirrado no país, motivados principalmente pela adoção da sharia, lei islâmica, como principal fonte de legislação nos estados do norte. A violência no país já matou mais de 10 mil pessoas e deixou milhares de refugiados.
3. Iraque

Grupos em conflito: xiitas e sunitas
Diferentes milícias, combatentes e motivações se misturam no conflito que tem lugar em território iraquiano. Durante os anos de 2006 e 2008, a Guerra do Iraque incluía conflitos armados contra a presença do exército dos Estados Unidos e também violências voltadas aos grupos étnicos do país. Mas a retirada das tropas norte-americanas, em dezembro de 2011, não cessou a tensão interna. Desde então, grupos militantes têm liderado uma série de ataques à maioria xiita do país. O governo iraquiano estima que, entre 2004 e 2011, cerca de 70 mil pessoas tenham sido mortas.
4. Israel

Grupos em conflito: judeus e mulçumanos
Em 1947, a ONU aprovou a divisão da Palestina em um Estado judeu e outro árabe. Um ano depois, Israel foi proclamado país. A oposição entre as nações árabes estourou uma guerra, que, com o crescimento do território de Israel, deixou os palestinos sem Estado. Como tentativa de dar fim à tensão, foi assinado em 1993 o Acordo de Oslo, que deu início às negociações para criação de um futuro Estado Palestino. Tudo ia bem até chegar a hora de negociar sobre a situação da Cisjordânia e da parte oriental de Jerusalém – das quais nem os palestinos nem os israelenses abrem mão.
Na Palestina, as eleições parlamentares de 2006 colocaram no poder o grupo fundamentalista islâmico Hamas. O grupo é considerado uma organização terrorista pelas nações ocidentais e fracassou em formar um governo ao lado do Fatah – partido que prega a reconciliação entre palestinos e israelenses. O Hamas assumiu o poder da Faixa de Gaza. E o Fatah chegou ao da Cisjordânia, em conflitos que se prolongaram até fevereiro de 2012, quando os dois grupos fecharam um acordo para a formação de um governo. Mas segundo o site da Al Jazeera, rede de notícias do Oriente Médio, a rixa continua. Eleições parlamentares e presidenciais serão conduzidas nos dois territórios e a tensão internacional permanece pela possibilidade do Hamas voltar a vencer no processo eleitoral.
5. Sudão

Grupos em conflito: muçulmanos e não-muçulmanos
A guerra civil no Sudão já se prolonga há mais de 46 anos. Estima-se que os conflitos, que misturam motivações étnicas, raciais e religiosas, já tenham deixado mais de 1 milhão de sudaneses refugiados. Em maio de 2006 o governo e o principal grupo rebelde, o Movimento de Libertação do Sudão, assinaram o Acordo de Paz de Darfur, que previa o desarmamento das milícias árabes, chamadas janjawid, e visava dar fim à guerra. No mesmo ano, no entanto, um novo grupo deu continuidade àquela que foi chamada de “a pior crise humanitária do século” e considerada genocídio pelo então secretário de estado norte-americano Colin Powell, em 2004.
6. Tailândia
Grupos em conflito: budistas e mulçumanos
Um movimento separatista provoca constantes e violentos ataques no sul da Tailândia e criou uma atmosfera de suspeita e tensão entre muçulmanos e budistas. Apesar dos conflitos atingirem os dois grupos, eles representam parcelas bastante desiguais do país: segundo dados do governo tailandês, quase 90% da população do país é budista e cerca de 10% muçulmana.
7. Tibete

Grupos em conflito: Partido Comunista da China e budistas
A regulação governamental aos monastérios budistas teve início quando o Partido Comunista da China marchou rumo ao Tibete, assumindo o controle do território e anexando-o como província, em 1950. Mais de meio século se passou desde a violenta invasão, que matou milhares de tibetanos e causou a destruição de quase seis mil templos, mas a perseguição religiosa permanece. Um protesto pacífico iniciado por monges em 2008 deu início a uma série de protestos no território considerado região autônoma da República Popular da China.